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QUEM SOMOS

Mapa do distrito Jardim Ângela

Em 1996, a Organização das Nações Unidas (ONU) apontou o Jardim Ângela, na zona sul de São Paulo, como o distrito mais violento do mundo. Naquele ano, a taxa de homicídios era de 98 para cada 100 mil habitantes. Para traçar um comparativo, em 2021 no Brasil o estado com mais homicídios foi Amazônia com 36,8 para cada 100 mil habitantes. O maior número de vítimas tinha entre 15 e 29 anos, porém, os 266 mil habitantes da região na época passaram a sentir medo e temer pela própria segurança. 

Em meio ao caos e a necessidade de ser manter vivos, em 1999 nasce A Banca, um movimento juvenil que se organizava para fazer eventos de Hip Hop como forma de conquistar respeito, ter voz e sobreviver à dura realidade local.

No ano de 2008, A Banca tornou-se uma pessoa jurídica no formato de associação após passar pela aceleração "Expedição Jovens Empreendedores da Artemisia na turma de 2007". Nos dias atuais a A Banca tem o título de OSCIP é reconhecida pelo Governo de Estado de São Paulo Secretaria de Cultura e de Economia Criativa como organização atuante na cultura e economia criativa. Já desenvolveu projetos culturais sociais de impacto social positivo com o governo Municipal do Estado de São Paulo e o governo Federal, inclusive com projetos de leis de incentivo fiscal municipal e federal.

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Princípios

  • Fomentar o empreendedorismo social da periferia;

  • Promover a música e a cultura Hip Hop como potencial de transformação;

  • Promover impacto social positivo na sociedade

  • Diminuir as barreiras sociais e econômicas;

  • Compromisso com a diversidade de raça e gênero;

  • Não perder o foco e disciplina;

  • Honestidade;

  • Fazer valer nossos sonhos;

  • Estimular o protagonismo das periferias;

  • Estar aberta a novas aprendizagens;

  • Respeito pelo ser humano e a natureza;

  • Cuidado com a saúde mental.

Visão

Ser uma organização com ações e parcerias estratégicas que proporcione o fomento das potencialidades que existe nas periferias da América do Norte, Latina e África.

 

Valores

Troca de conhecimentos, respeito, humildade, acreditar no sonho, vivenciar, força de vontade, acreditar no protagonismo juvenil, foco e comprometimento no impacto social positivo para as pessoas, promover o olhar do coração, conectar-se com diferentes realidades, valorizar os conhecimentos populares e saberes periféricos e cruzar educação tradicional com educação e conhecimentos periféricos.

Nossas Referências

Artemisia, FGV/cenn, Vox Capital, Geekie, Muhammad Yunus, Racionais MC’s, Criolo, Emicida, Paulo Freire, Mário Sérgio Cortella, Literatura Marginal, Vivências na quebrada, Hip Hop, Feira Preta – Adriana Barbosa, Boogie Naipe – Eliane Dias, LAB Fantasma, Zero Neutro, Alto do Zé do Pinho, CUFA, Afroreggae, Bob Marley, Sérgio Vaz ( Cooperifa), Ferréz (1 Da SUL), Poesia Samba Soul, Literatura Marginal

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